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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Dias frios.

E você já sentiu aquela vontade, quando você está ali, embaixo do seu cobertor, tentando se manter quente, de invés de estar sentindo um vazio ao seu lado, sentir o calor de um outro corpo? O corpo de alguém que te ame de verdade, que não importa o quanto você viva, ele sempre estará te amando, a cada bater do seu coração?
We♥it.com
Você sente esse desejo, que te mantém acordada por um tempo, fazendo você pensar quando aquele que você imagina ser "o cara" vai chegar...
Quando você vai chegar?
Quando você vai ser tornar algo mais do que ideal?
Quando você vai se tornar real?
Quando você vai entrar de vez na minha vida?
Quando você vai vir me esquentar naqueles dias frios, embaixo do cobertor?

Quando?

Ká Koezuka.

sábado, 10 de março de 2012

Confiança.

Como a nossa vida muda, constantemente. Você respira, e tudo ao seu redor muda de perspectiva. Aqueles que diziam ser seus amigos, não falam mais com você, aquilo que era certeza há alguns meses, agora simplesmente acabou.
Mas o que fazer quando aqueles que convivem com você, veem você todos os dias, aqueles que pareciam te respeitar e pelo menos pareciam ter uma consideração por você, de uma hora para outra, te desapontam?


Eu fiquei totalmente revoltada e totalmente irritada com essa situação. Duas pessoas, do meu "círculo de amizades" foram lá e acharam-se no direito de inventar coisas ao meu respeito, e pior, envolver outros amigos meus nisso. 
Sinceramente, quem eles pensam que são para tirar conclusões sobre a minha vida, sobre meus sentimentos e saírem por ai, falando pras pessoas?
Eles acharam o quê? Que eu nunca descobriria a mentira que eles estão espalhando sobre mim?
Ok, eu tenho ouvidos e ainda não estou morta! É claro que eu ia descobrir, porque ainda existem pessoas em quem eu acredito piamente que posso depositar confiança, e essa pessoa em especial é que veio me contar, e foi ela a única que teve a dignidade de me falar aquilo que se passava.


Eu não quero me vingar dessas duas, eu não quero o mal pra elas. Pelo contrário. Eu sei que elas têm a mente totalmente atrasada e são frustrados com suas vidas, e por isso, precisam fazer esse tipo de coisa para ver a infelicidade nos outros, para poderem se sentir um mínimo superiores.
Bom, mas eles falharam, porque eu não estou triste. De maneira alguma! Eu estou aliviada por descobrir quem são de verdade essas duas pessoas. E eu vou conversar com elas, porque elas não vão fazer toda a desgraça e não ouvir nada. Sim, eu vou falar pra elas o que realmente eu penso dessa situação inteira, porque ao contrário dessas duas pessoas, eu sei muito bem como me manter íntegra e digna e sei que pra isso, eu tenho que falar pras pessoas o que eu tenho contra elas, e não sair por aí, falando pra todos, inventando histórias que ferem a moral dos outros.


Em quem mais se pode confiar nessa vida? 


Ká Koezuka.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Reflexões.

Às vezes eu fico olhando pela janela, vendo o horizonte poluído de São Paulo, imaginando o que acontece a minha volta.
Pessoas na rua, crianças chorando, carros buzinando, gente gritando, homens bêbados caídos pelos cantos das calçadas, músicas altas passando em carros velhos.
Eu queria poder controlar essas coisas. Eu queria poder controlar o que vai acontecer em seguida, quem vai morrer, quem vai nascer, quem vai se apaixonar por quem. Mas eu esqueço que não sou Deus.
Então, eu simplesmente desejaria fugir disso tudo. Fugir do mundo que me cerca, não do mundo em si. Queria fugir dessa época, queria estar em outro canto deste continente, queria ter outro nome.


Queria estar numa tarde de julho de 1965, no Tennessee, mais precisamente na cidade de McKenzie , vendo um caminhão de sorvete passando na rua. As crianças correndo até ele, eu andando pela calçada, alguém num dos quintais, estirado no jardim, escondido sob a sombra de uma grande árvore, lendo um livro qualquer. Eu então, chegaria até a entrada de minha casa, e sentaria no banquinho velho de madeira que tem na varanda da frente. Pegaria uma folha de papel e começaria a escrever, algo assim, como um conto pequeno, como tantos outros que já escrevi realmente. Eu então olharia para o rapaz estirado no jardim. Ele é John, meu vizinho, meu amigo de tantos anos. Ele sorriria para mim e viria até a cerca que intersepta nossas casas.
-Olá Claire. -ele diria.
Eu sairia do meio dos meus contos e diria oi também. John pularia a cerca e viria até mim, segurando seu livro. Vejo agora que o livro que ele antes estivera a ler era A Odisseia.
- Ainda não terminou o livro para a aula de Literatura, Johnny?
- Claro que não. É somente pra depois das férias!
- Eu sei, mas eu já terminei.
- Como sempre... Então, o que está a rabiscar tanto neste papel?
- Um conto.
- Que conto? Algum de sua autoria? - eu responderia que sim com a cabeça. - Posso vê-lo?
- Hum, realmente não sei. Será que... bom, não.
- Ah, Claire! Deixe me ler, me deixou curioso.
- Está bem, está bem. Não precisa fazer tanto drama. Eu lhe mostro quando estiver pronto, ok?
- Feito. - John ficou mais feliz.
Eu voltei a escrever, e ele a ler seu livro. O silêncio durou pouco, porque logo o vizinho pôs-se a falar novamente.
- Nossa! Me lembrei que eu tenho que ir na biblioteca hoje renovar este livro.
- Como você é esquecido. - disse, sem parar de escrever.
- Venha comigo até a biblioteca.
- Ah, eu estou ocupada.
- Claire, venha logo. Você termina essas suas reflexões depois! Venha comigo, por favor.
- Ai, tudo bem. Mas vamos logo. Tenho que voltar cedo, antes de papai chegar em casa.
- Tudo bem.


Fomos andando até a biblioteca, reclamando do calor, mas adorando ao mesmo tempo. O verão era a melhor época do ano, por causa do tempo, sempre quente, que permite as garotas encurtarem suas roupas, e aos garotos, se porem a delirar, mas também porque é a época de férias dos americanos.
 Chegando a biblioteca, encontrei Lizzy, minha melhor amiga.


-Oi Liz! Como vai?
- Olá pessoal. Estou bem Claire, como vai sua mãe?
Era o que todos me perguntavam quando me viam. Era sempre a mesma pergunta, e a mesma resposta:


-Ah, ela está melhorando, graças à Deus.
-Bom, eu tenho que ir fazer o jantar pros meus irmãos e meu pai. Acho que já estou atrasada. Tchau! Ah, mande lembranças à sua mãe.
- Sim, mandarei. Até logo Lizzy!
- Tchau John, tchau Claire.
- Tchau Liz - disse John que havia permanecido silencioso todo o tempo.
Me virei rápido e quase gritando, disse:
- Liz, venha amanhã a minha casa à tarde, ok?
- Pode deixar!


Me virei novamente para John, e sorri.
-Coitada da Lizzy. Desde pequena teve que assumir a casa, já que sua mãe os deixou. E ela tem uns irmãos muito monstros!
- Ah, não inclua o Tom.
- Ok, o seu amigo é o único não tão brutamontes quanto os outros irmãos da Elizabeth. Mas, ainda assim, ele joga no time de futebol americano! Ele é forte sim, todo gigante.
- Nem tanto vai, eu supero ele.
Eu comecei a rir.
- Você John? Capaz de eu ser mais forte!
- Ai Claire, deixe de ser boba! Isso é impossível, você é só uma garota e das bem magras.
- É, mas eu queria ver se fosse há alguns anos quando eu era maior que você e gorda ainda!
-Você nunca foi gorda! Por que menina tem que ser boba e se achar gorda a todo tempo? Oh Deus, quem compreenderá o sexo feminino?
- Como você é tonto. Vocês homens é que são complicados. Vamos!


Entramos  na biblioteca. Ginger, a secretária da biblioteca sorriu pra nós e enquanto ela renovava o aluguel do livro de Johnny, ela pôs-se a falar sobre a minha mãe, perguntar sobre ela e tudo mais. Eu respondi a mesma coisa que havia dito à Liz.
Saímos da biblioteca, nos despedindo da bibliotecária e empurrando a grande porta da biblioteca pública da cidade de McKenzie.
Era hora do sol logo se pôr e fomos andando rápido até nosso bairro. No meio do caminho paramos pra comprar um sorvete.
- Por que você sempre pega o de pistache?
- É o meu favorito, e também o de minha mãe.
- Bom, eu prefiro muito mais o de cereja.
- Hum, questão de gosto.


Fomos tomando o sorvete, olhando o pôr do sol, e conversando sobre tudo. Sobre como o céu estava bonito, como tudo estava mudando, sobre como foi legal os Beatles terem se tornado Membros da Ordem do Império Britânico no mês anterior, sobre o novo semestre que iria começar mais rápido do que imaginássemos.
Fomos andando assim, despreocupados com a vida, apenas dois amigos conversando.
Ah, eu pensei comigo... "Este verão vai ser o melhor de todos, eu sinto!".


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Nossa, acho que comecei um novo livro.


Ká Koezuka.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Espírito Natalino!

Espero que vocês tenham um Natal lindo! Mesmo que você esteja com algum problema... Lembre-se. Antes de conquistas, é preciso muita batalha e nada dura para sempre. Você vai passar por isso!
Lembre-se que você tem essa amiga virtual aqui tá? Eu amo vocês minhas leitoras! Estou aqui pro que precisarem, até mesmo se vocês quiserem me adicionar no MSN e pedir pra desabafar.
Sei que um dia, vocês vão aparecer mais, aonde quer que vocês estejam se escondendo... 
Então, vamos comentar mais nos posts, vamos? Não cai o dedo não! E é legal, eu posso interagir com vocês e saber mais sobre o que postar aqui.


Agradeçam acima de tudo, acima das dificuldades e problemas, a vida que vocês tem. Deus deu a vida pra vocês e deu salvação. 
Lembrem-se acima de tudo que hoje comemoramos o nascimento daquele que morreu por nós, Jesus. 


Desejo presentes lindos pra vocês todas e a melhor ceia *espero que tenha sido né*!
Amores, volto em alguns dias! Preciso de férias do blog também. Prometo escrever alguma coisa antes de viajar, ok?
Fiquem aí me aguardando! Amo vocês suas lindas, e FELIZ NATAL!


Não é muito verdadeira a foto, porque Natal brasileiro é bem quente, mas valeu pela linda imagem!

Ká Koezuka.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Planos?

Mentira. Eu quero muito mais de Natal!


Ai, Natal... Fim de ano, nascimento de Cristo, espírito natalino, Ceia, família e amigos reunidos trocando presentes de amigo secreto.
O que você faz nessa época? Eu passo meu último mês do ano com meus amigos e minha família. E eu lembro daquilo que eu quis realizar no ano que está se findando e que na verdade eu não fim. Sabe aquelas promessas de fim de ano? Tá, eu não faço promessas, porque eu sempre sei que não vou realizá-las simplesmente porque promessas são coisas inconvenientes, que sempre dão vontade de não fazer no fim.
Eu simplesmente mentalizo minhas metas. O que eu vou comprar naquele ano, se eu vou fazer algum curso novo, se eu vou ser mais legal com as pessoas ou se eu vou me apaixonar menos. Eu sempre lembro dessas "metas", mas eu também gosto de lembrar daquilo que eu não planejei e que simplesmente aconteceu (ou deixou de acontecer).
Tipo, quando eu disse que ia escrever mais no blog. Isso aconteceu pouco este ano *e eu peço desculpas!*
Quando eu quis comprar uma bolsa alexa da mulberry e eu já antecipava a minha decepção *é claro que eu não comprei, é caríssima! E nem mesmo uma fake eu cheguei a comprar!*
Todas as vezes que eu prometi que ia fechar a boca e parar de comer e eu não parei.
E sempre que eu disse a mim mesma que ia parar de quebrar a cara e deixar de me apaixonar? Ah, acho meio impossível disso acontecer.


Mas também, tem aquela minha wish list do ano passado, lembram-se? *eu era mais cômica, então não se assustem! haha*
Aquela que eu pedia dez coisas super lindas e fofas, e algumas eu sabia que já era meio louco pedir, mas mesmo assim eu coloquei lá na lista, lembram?
Eu pedi um yorkshire, e ganhei uma lhasa apso linda *a Fifi OUNT!*
Eu pedi um blackberry, no fim, ganhei um corby :\ * na verdade, eu ganhei dois, porque o primeiro me roubaram e daí eu ganhei o segundo, que graças a Deus, tá intacto!*
Eu queria também a alexa da mulberry, que eu já comentei, e nem preciso falar mais da decepção...


Caramba! Até agora eu só falei daquilo que eu não ganhei ou daquilo que me deram, mas não era exatamente o que eu tinha pedido! 
Vamos pra parte boa? Tudo o que eu consegui conquistar nesse ano corrido?


1º: Eu acho que foi uma das coisas mais legais que eu pude ganhar minha vida todinha! Minha viagem pra Itália, França e Inglaterra! AAAAAAIN, sonha******
2º: Eu comecei a escrever *mais um* livro. Bem eu comecei no finzinho do ano passado, começo de janeiro, não me lembro... Mas é super legal, vocês vão amar quando eu terminar! Aliás, eu preciso terminar os outros milhares que eu já tinha começado. Blogueiras foram feitas pra escrever, sabe? hihi
3º: Eu entrei pro colegial \o/ me sinto no high school music... Mentira! Mas eu faço música na escola sim, eeeeee, me apresentei no sarau do colégio *palmas para mim hihi*
4º: Eu fiquei muito mais ligada a Jesus. Sério, é muito bom poder ter alguém maior que você, que sempre te dará a certeza de que irá te socorrer e ficar perto de ti, mesmo que todos de deixem. E através desta ligação, eu conheci melhor meus amigos da Igreja e assim, fiquei muito mais perto deles, compartilhando tudo que me angustiava durante a semana toda. Eles são meus maiores amigos, minha válvula de escape do mundo!
5º: eu conheci pessoas maravilhosas que me deram presentes grandiosos. Tipo a minha amiga A., que me deu uma viagem pra um Resort no Interior de SP no meio do ano e foi um dos melhores lugares que já fui na vida! As melhores piscinas, as melhores refeições, as melhores companhias (:


Enfim... algumas das coisas boas que aconteceram na minha vida. Apenas algumas, porque foram inúmeras! Ah, e não posso esquecer. A minha mãe passou por mais uma cirurgia pra retirar um nódulo cancerígeno de seu pulmão... Mas ela já tá bem, tá em casa e feliz, apesar das dores! Torçam e orem por ela, tá bom?


Bom, já estou no fim e acho que não vou fazer uma wishlist este ano, mas queria planejar algumas "metas" pra 2012...
Ano que vem, desejo muito trabalhar. Nada de mordomias nas costas do papai! Eu quero ganhar meu dinheiro e ser metade independente, somente aos 16 haha
Eu quero cantar mais ano que vem. Apesar de que eu cantei bastante esses últimos meses... Mas eu quero ano que vem cantar mais, e durante o ano todo, não só no fim do ano.
Eu quero começar a tocar piano de verdade, compor músicas e tocar algumas melodias famosas... Eu tô arranhando muuuito, por enquanto.
Eu quero pra Milão e me deliciar na capital da moda. Eu quero comer croissant e tomar cappuccino embaixo da Torre Eiffel e eu quero encontrar vários britânicos gatos em Londres! Quem sabe, né? haha
Eu quero fazer algum curso envolvido com moda. Algo de modelagem, corte&costura ou desenho avançado.
Eu quero ler A Divina Comédia... Algo que eu comecei nas férias de Julho e não conclui...
Eu quero conhecer gente culta, divertida e bonita. Pessoas tem que acrescentar umas as outras, e não querer invejar e roubar o que não te pertence!
Eu quero ouvir boa música em 2012... Foi tanto lixo esse ano, que ano que vem tem que começar!
Eu quero me vestir melhor, com certeza! Comprar mais sapatos e vestidos estonteantes com meu salário de jovem aprendiz!
Eu quero ler mais! Eu li muito pouco esse ano e não me perdoo por isso! É obrigação de todos ser que lê sempre estar com algum bom livro pra terminar.
Eu quero passear e ver mais lugares desse minha cidade *caótica, mas* linda!
Ah, e ano que vem eu quero montar a árvore de Natal e por as luzes na sacada, porque esse ano não rolou com tudo o que aconteceu com a mamãe...
E eu desejo que minha mãe se cure de uma vez desse câncer... Quero muito, Deus! Acho que esse é meu maior desejo, não uma meta. 


É... provavelmente, ano que vem eu voltarei e não terei realizado metade disso tudo! Mas sei que outros planos *não planejados* irão compensar os não realizados!


Ká Koezuka, eterna planejadora.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Lembranças pra uma vida toda.


Post número sessenta super fofo e romântico. Se preparem para uma história de amor real.



Eu queria poder dizer que somos melhores amigas. Que estudamos juntas há anos e que dormimos uma na casa da outra toda semana. Que você me conta seus maiores segredos, e que eu partilho tudo com você. Que temos uma ligação, como se fossemos irmãs. Mas o destino não quis assim. Deus não quis assim. 
Eu te conheci esse ano. Colégio novo, qualquer sinal de simpatia é muito bom. E me lembro como se fosse ontem quando nos falamos pela primeira vez. Você disse:


- Ah, você é a Karina. Ele me falou muito de você!
- E ele também me disse muito sobre você!


Sorrimos uma para a outra. E continuamos a andar, você para uma direção, eu para outra. Esse "ele" tinha mesmo me dito muito sobre você. Ele a amava, mas vocês dois eram muito cabeça-duras para aceitar este amor. Lembro-me de tantas vezes em que falei com ele, dando conselhos para te conquistar, de como te tratar. Afinal, ele e eu nos consideramos grandes amigos e grandes amigos são sempre conselheiros um ao outro.
Mas também me lembro quando vocês brigaram e pensaram que não iriam voltar a ter o mesmo sentimento. A mágoa estava muito recente e não deixava ambos verem o que estavam perdendo estando separados.
Lembro quando nós duas conversamos sobre toda a situação. Como você me contou tudo, naquela aula de educação física no ginásio do andar de cima. Era quinta-feira.
Sexta eu o vi, e tentei explicar a ele o que você tinha me dito. Tentei ajudar ao máximo ambas as partes.
Mas vocês brigaram mais uma vez, e parecia mesmo que era pra sempre aquela separação.


Você começou a gostar de outro amigo meu. Nessa época eu apoiei demais a "ele". Muito mesmo. Dei diversos conselhos, e parecia que pelo menos amigos vocês seriam. Mas sabe, quando está nos planos de Deus, não há maneira de escaparmos. 
Todos achavam que você ainda gostava do "outro amigo" e que "ele" era passado. Mas ele tinha me contado que vocês agora conseguiam ver que realmente se amavam. Minha missão estava completa. Eu tinha ajudado duas pessoas que eu quero muito que sejam felizes juntas.


Lembra quando ele me disse que te daria a aliança e na terça-feira, novamente numa aula de educação física, eu te contei que aquele encontro que ele marcou entre vocês era só a chance ideal de te pedir em namoro e dar a aliança? Lembra que cheguei em casa, entrei no MSN e você me mostrou inúmeros looks que você tinha montado pra mim te ajudar a escolher com qual você iria naquele dia mais que especial da sua vida? 


I do.
E que na outra semana você me mostrou o anel que ele tinha comprado, mas que era apertado demais, por isso você a estava usando numa correntinhas no pescoço?


Ai, eu me lembro de tudo isso. E tudo isso me deixa muito feliz. Ter participado de um breve capítulo da história de vocês dois. Foi muito bom poder juntar vocês dois, foi mesmo. Eu só dei um empurranzinho, porque Deus já havia escrito tudo isso que agora eu escrevo aqui.


Sei que nos falamos bem pouco, mas ainda assim quero seu bem tá? Quero que você e ele sejam felizes sempre! 


Fuçando no seu blog eu li o seguinte post:


15 de Dezembro de 2010
Uma história de amor.


"Eu lembro de quando nos conhecemos... Foi tão espontâneo, não foi? Estudávamos juntos no primário. Dia à dia, mês à mês... Sempre um odiava o outro. O tempo foi passando, os ventos mudando de rumo... E então você se foi. Levou seus olhos castanhos amendoados, sua aparência de bom moço e seu perfume doce. [...] Eu era aquela excluída no fundo da sala, a única garota que não comentava da sua tamanha beleza. E isso te incomodava. Você precisava ser notado por mim... Mas a verdade é que meu corpo não demonstrava sentimento, mas por dentro, meu coração desmoronava ao te ver. [...] Até que crescemos... E então você apareceu. E continuava lindo. Aquele mesmo andar, aquela mesma graciosidade. Muitas meninas caíam ao seus pés, mas você se conservava, e isso me chamava atenção. Com o tempo, você começou a descobrir meus pontos fracos... [...] Lembra-se daquele nosso abraço? Durou segundos, mas para mim durou horas. Foi tão verdadeiro, cheio de saudades e amor... Eu estava encantada! E até hoje falamos muito dele! Mas, aguentei firme... Sem você! Evitei, evitei, evitei... E hoje continuo evitando. Mas a verdade é que eu não estou mais conseguindo me segurar. Não posso mais te fazer sofrer, não posso mais dizer que vivo muito bem sem você. A realidade, é que somos feitos um para o outro. Eu não preciso de uma história com você... Basta um capítulo, já que eu sempre irei me lembrar de todas as vezes que eu brigava com você, e você me dizia com um sorriso " os opostos se atraem ", [...] Ou então... da primeira vez que nos reencontramos... Foi tão lindo: você me telefonou e disse "olhe para atrás e me beija".


Momentos assim duram para sempre nas lembranças.



Espero que não se zangue por ter pego essa parte do post, mas eu precisava mostrar. O garoto de quem você sempre amou, durante muito tempo, em segredo, é agora seu namorado!



Faz quase um ano que você escreveu este post.
Faz quase seis meses que vocês namoram.

Engraçado como na vida, as coisas se encaixam perfeitamente quando a gente menos espera, não?

Ká Koezuka.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Finalmente, descanso chegou! Será?

Finalmente! Chega essa época do ano em que as lojas se enfeitam e os shoppings colocam as árvores e os enfeites gigantes de Natal para ir aquecendo até o grande dia! Só quando começam a colocar luzinhas por toda parte é que você percebe que o ano tá acabando e que mais uma vez, passou rápido demais. 2012 chegando, mais um ano para ser vivido. Mas antes do próximo chegar, temos as férias! Quem não gosta de descansar? Todo mundo precisa de uma pausa. E eu ainda acho desproporcional nós termos somente 3 meses de férias por ano. Claro, Brasil é um dos países que mais tem feriados, mas não queremos somente feriados prolongados, e sim férias prolongadas!
Por que simplesmente não podemos trabalhar 6 meses e ter 6 meses de férias? Muito mais justo! A gente vive essa vida frenética em São Paulo que não conseguimos desacelerar de verdade nem nas férias. Vivemos estressados. Veja os cariocas. Eu acho eles bem mais relax que nós. Sim, alguns se tornam bem folgados e não sabem medir o nível correto de "relaxamento". Mas me diga se em São Paulo não existem muito mais folgados? Pessoal é folgado no trânsito, é folgado no atendimento, é folgado na fila de supermercado, na fila de banco, no metrô e no ônibus... É folgado e também sem educação! Nunca vi povo mais sem inteligência, sem cultura, sem educação e sem disciplina como o povo brasileiro!
Sério, há muuuuuita gente folgada no nosso país, esse é o problema! Sabe aquele "jeitinho brasileiro" de resolver tudo na pilantragem, na malandragem, na sacanagem? Empurrar os problemas com a barriga até o fim e se importar só com o próprio umbigo.
É por isso que eu quero nessas férias fugir desse Brasil! Sim, este é meu país tropical que eu amo muito. Amo o calor daqui, a receptividade, os amigos que tenho aqui, tudo que construí aqui. Mas eu não gosto da corrupção, da cara-de-pau das pessoas, da "folgadice" delas.

Eu quero ir pra Europa em Janeiro para realmente descobrir se só existe gente folgada no meu país, porque não é possível! Eu não admito o tamanho do desrespeito dessa minha nação. Eu quero ver ao vivo e a cores se ingleses são mesmo pontuais, se italianos são mesmo receptivos e animados e se franceses são mesmo charmosos. Eu quero ver se posso confiar e atravessar na faixa sem olhar pros lados porque os carros param para os pedestres. Quero ver se posso deixar o carro todo aberto e destrancado e ninguém me roubar. Eu quero ver!

O que eu não daria para estar ali, feliz, como ela parece estar?

Serei uma antropóloga visitando uma nova cultura, um novo povo, uma nova vida.
E se minhas expectativas se confirmarem, me caso com qualquer italiano em Roma só pra poder morar lá livremente, e nunca mais voltar pra essa vida paulista frenética. Um beijo pra vocês. Vou morar na Toscana com um vinhedo na frente de casa e vou assistir o pôr-do-sol todos os dias. É só esse meu desejo nesse Natal.

Tá vendo? É bem ali que eu vou morar com meu futuro marido, na Toscana.


Papai Noel,
favor me dar uma vida menos corrida.

Ass.: Karina Koezuka, uma boa adolescente.

sábado, 27 de agosto de 2011

Sometimes...

Às vezes parece que somos seres humanos perfeitos. Sempre maquiados, impecáveis, cabelo no lugar, sorriso no rosto. Às vezes, nos esquecemos de quem somos por dentro, o que precisamos ser de verdade. É muito triste quando não há ninguém com quem você compartilhar seus anseios, seus sonhos, seus desejos. E quando isso acontece comigo, eu me volto pra este lugar, que eu acho superficial chamar somente de blog, então prefiro me referir como um livro, aonde escrevo o que quero, o que sinto, o que preciso falar muitas vezes, e aqueles que me cercam não conseguem ouvir, ou eu, por vergonha, escondo daqueles em que eu mais deveria confiar. Vendo outros "livros virtuais" de amigos e pessoas que conheço já há algum tempo, parei para pensar em quão fútil às vezes tenho sido em relação a meus capítulos diários aqui, neste meu livro pessoal. Escrevo sobre moda, filmes, músicas... coisas que são partes de minha vida, mas não são coisas íntimas realmente. Eu adoro tudo sobre o que escrevo aqui, mas às vezes, um autor precisa escrever aquilo que quer, e não aquilo que seus leitores querem somente escutar. Afinal, criei este livro pessoal com o intuito de me fazer escutada, mas muitas vezes, parece que vocês não estão aí.
Vou continuar então a escrever sobre moda, música, livros, filmes, mas vou passar gradativamente a dar doses de mim mesma neste meu livro, que realmente, precisa ser escrito com mais frequência. Sim, vou continuar sendo esta blogueira\escritora que adora tudo que escreve, só que numa versão mais profunda de si mesma.


Ai meu Deus! Como é bom desabafar... Desabafe comigo também.


kisses :*
Ká Koezuka, uma nova escritora.
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